Por que o Nucleos não está no noticiário?

 

Desde o mês de maio deste ano, três dos veículos jornalísticos mais respeitados e de maior circulação do País têm publicado reportagens, colunas e editoriais com uma descrição bastante negativa dos fundos de pensão, e particularmente dos estatais. De acordo com as matérias, má gestão e ingerência política são as duas principais causas do mau desempenho das entidades, que enfrenta nos últimos anos forte desequilíbrio atuarial e/ou déficits recorrentes.

No mês de junho, a colunista Suely Caldas, do jornal O Estado de São Paulo, antecipou o que parecia evidente: "Os fundos de pensão de empresas estatais voltaram a ocupar espaço na mídia com denúncias de fraudes financeiras e desvios de dinheiro como não se via há anos". Esta foi apenas uma das matérias que abordaram o tema e que foram publicadas em veículos como Valor Econômico, O Globo e o próprio Estadão (confira a íntegra das matérias publicadas nesta edição do Nuclin Express).

Vale destacar também o editorial de O Globo, veiculado em julho, que aponta as causas da frágil (e preocupante) performance dos fundos de pensão nos últimos três anos: "(...) não existem ainda mecanismos suficientes para proteger os fundos de pensão de estatais de tomadas de decisões que possam comprometer seu futuro. (...) As eleições gerais são um bom momento para se discutir formas de blindar os fundos fechados de companhias estatais de ingerência política e da ação negativa do corporativismo".

 

 

A questão que o Nuclin Express levanta: "Não existem ainda mecanismos suficientes"? E é aí, precisamente, que o Nucleos entra na pauta. Ou melhor, sai. Existem mecanismos, sim, diferentemente do que afirmam os jornais acima. Estes mecanismos foram criados e adotados pelo Instituto em 2006. Naquele ano, depois dos sérios prejuízos causados ao seu patrimônio por gestões passadas e malsucedidas, a entidade alterou e/ou incluiu artigos e incisos específicos em seu Estatuto Social para proteger o futuro dos participantes. Tais mudanças passaram a prevenir todo e qualquer tipo de ingerência político-partidária na Administração do Nucleos e, ao mesmo tempo, imputar aos membros do Conselho Deliberativo total responsabilidade pela autorização – e, consequentemente, por eventuais perdas causadas – de investimentos em infraestrutura.

Em relação ao histórico, formação e profissionalismo dos atuais gestores do Instituto, basta lembrar que todos são devidamente certificados. São eles que, com critérios muito claros, transparência e permanente rigor, têm zelado pelos recursos da nossa entidade e, com isso, protegido o presente e o futuro dos participantes. Hoje, todos os investimentos do Nucleos são representados por ativos (como títulos, fundos, ações etc.) de primeiríssima linha e sempre "líquidos" (de fácil revenda no mercado).

"A função central da diretoria de um fundo de pensão é administrar a poupança acumulada ao longo dos anos pela empresa e seus funcionários, tendo por foco multiplicar o patrimônio que vai garantir o pagamento de aposentadorias – no presente e no futuro", definiu Suely Caldas em sua coluna do Estadão. Quanto a isso, os gestores do Nucleos estão de pleno acordo.