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Previdência complementar prevê chegar a 7,5 milhões de participantes

Previdência complementar prevê chegar a 7,5 milhões de participantes

A afirmação é de José Ribeiro Pena Neto, presidente da Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp).

A associação prevê que o número de participantes ativos crescerá de maneira constante nos próximos anos, chegando a 2,65 milhões em 2016 e somando 3,38 milhões em 2020. No longo prazo, José Ribeiro Pena Neto estima que o setor contará com 17,31 milhões de participantes em 2035.

Ao falar após a abertura do 35º Congresso Brasileiro dos Fundos de Pensão, realizado pela Abrapp em São Paulo, José Ribeiro garantiu que a conquista imediata de 900 mil pessoas é viável com a realização de campanhas internas, principalmente nas entidades fechadas de previdência complementar, que têm percentual de adesão próximo a 65%. Esse potencial, segundo ele, é de 88% nas entidades de patrocínio público. Para o médio prazo, o presidente da Abrapp enxerga potencial principalmente nos 6.500 sindicatos e 16 mil cooperativas que contam com 30 milhões de associados.

Com relação aos ativos das entidades fechadas de previdência fechada, José Ribeiro Pena Neto tem previsões otimistas: “O total de ativos está atualmente na casa de R$ 700 bilhões e o potencial de crescimento real é de 7,7% ao ano, chegando a R$ 3,4 trilhões até 2035. Dessa forma, o tamanho desses ativos no PIB brasileiro dará um salto dos atuais 13,8% para 40% no período”.

Com essas previsões, o setor acredita que não apenas beneficiará um número maior de pessoas, mas também que serão criadas condições para que o Brasil poupe mais, já que contará com recursos de longo prazo (típicos do sistema de previdência complementar). Além disso, na avaliação do presidente da Abrapp, o setor pode ser também a solução para que o país poupe melhor, “desde que haja desoneração das entidades, novas opções de planos com maior flexibilização de produtos, e estabilidade, fazendo com que a Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) seja um órgão de Estado”.

Fonte: Jornal Monitor Mercantil

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