Resultado dos Investimentos do Nucleos em Agosto de 2023
O mês de agosto foi marcado por uma economia global que adotou um tom mais cauteloso, com eventos que trouxeram uma visão mais restritiva para os mercados financeiros. O rebaixamento do rating americano de AAA para AA+ pela Fitch, a discussão sobre uma taxa de juros neutra mais elevada, a contínua aceleração nos dados de atividade nos EUA, pressionando a inflação e como derivada, a elevação das taxas de juros, resultaram em uma piora nos ativos de risco. Essa dinâmica influenciou bastante os mercados emergentes, onde os investidores decidiram migrar seus investimentos para ativos com maior segurança. A saída de estrangeiros na bolsa do Brasil em torno de R$ 13 bilhões evidenciou o sentimento de aversão a risco.
Em consequência ao cenário de cautela citado, o FED evitou sinalizar as decisões futuras de política monetária, reforçando que o posicionamento será de acordo com os dados da economia. Já no cenário interno, a inflação continuou reagindo de forma benigna com o Banco Central sinalizando com mais cortes na taxa Selic na mesma magnitude de 0,50 pontos percentuais. Em relação a questão fiscal prevaleceram as incertezas quanto ao resultado primário do governo.
Esse quadro levou as moedas a serem desvalorizadas em relação ao dólar, à elevação das taxas de juros e as bolsas de valores, em sua maior parte, recuarem.
Como demonstração dos fatores acima, o Ibovespa, principal índice brasileiro de ações, apresentou desvalorização no mês de agosto de 5,09%, enquanto o IMA-B 5+, que representa as NTN-Bs de longo prazo, principal ativo de renda fixa, se desvalorizou em 1,27%. Em agosto, a carteira de investimentos do Plano Básico de Benefícios – PBB apresentou desvalorização de 1,44%, ante valorização da Meta Atuarial de 0,67%
O quadro a seguir identifica a situação atuarial e financeira do PBB até o mês de agosto/2023:
Os Planos de Contribuição Definida das patrocinadoras ficaram igualmente no campo positivo, sendo INB 1,11%; Eletronuclear 1,10%; e Nuclep 1,11%. Todos ante uma meta de rentabilidade positiva de 0,53%.
Os Planos de Contribuição Definida apresentaram os seguintes desempenhos, já descontado todo o custeio administrativo:
