A divulgação dos principais dados do Plano Básico de Benefícios (PBB) em julho de 2025 apontou uma rentabilidade positiva de 0,59% nos investimentos, levemente abaixo da meta atuarial do mês, de 0,67% (INPC + 5,63% a.a). O desempenho foi impactado, principalmente, pela performance negativa do segmento de renda variável, em um mês em que o Ibovespa recuou 4,17%, refletindo a forte saída de investidores estrangeiros diante das incertezas geopolíticas entre EUA e Brasil. Vale destacar que essa foi a maior queda mensal do índice desde dezembro de 2024. Ainda assim, a rentabilidade do plano não apresentou variação negativa relevante comparada ao último mês e manteve-se próxima à meta, resultado do trabalho implementado desde o ano passado com foco na redução de volatilidade e menor exposição ao segmento de renda variável.

No acumulado do ano, a rentabilidade alcançou 8,30%, significativamente acima da meta atuarial para o período, de 6,65%. Esse desempenho registrado em julho gerou um resultado negativo de R$ 6,97 milhões no próprio mês, contribuindo para um déficit acumulado de R$ 281,94 milhões, equivalente a 5,70% das provisões matemáticas. O Ativo Líquido atingiu R$ 4.668,21 milhões, enquanto as Provisões Matemáticas somaram R$ 4.950,15 milhões. Considerando o ajuste positivo de precificação das NTN-Bs, no valor de R$ 368,15 milhões, o resultado técnico ajustado para julho de 2025 apresentou um superávit de R$ 86,21 milhões, representando 1,74% das provisões matemáticas.

No mês de julho, os Planos CD – INB, CD – Eletronuclear e CD – Nuclep registraram rentabilidade positiva de 1,24%, 1,23% e 1,24%, respectivamente. Todos ante uma meta de rentabilidade de 0,54%. No acumulado do ano, os planos CD também superaram expressivamente a meta de rentabilidade, mantendo um desempenho consistente ao longo do período.